VOLUNTÁRIOS NO MELHOR HOSTEL DE CAMERON HIGHLANDS

Mal chegamos na Malásia já fomos correndo para a região que nos fez querer conhecer esse país: Cameron Highlands.

Vimos uma foto das plantações de chás nas montanhas e nos apaixonamos. Como estávamos na Tailândia resolvemos pegar um trem e ir ver de perto essa paisagem.

Para isso descolamos um Workaway no hostel mais famoso, movimentado e descolado de Tanah Rata, a cidade base para quem visita Cameron Highlands.

Quer saber como é voluntariar num hostel? Vem que a gente mostra tudinho.

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O nosso hostel

O workaway onde fizemos nosso work exchange em Cameron Highlands foi no hostel mais lotado e disputado da região: o Traveller Bunker. 

Localizado bem no centro da cidade de Tanah Rata, ele  tem fácil acesso a tudo que a região oferece, e não podia ser melhor! 

Para saber mais sobre a região de Cameron Highlands, leia o nosso post: Tudo sobre Cameron Highlands.

Localização

Tanah Rata é uma cidadezinha minúscula e muito simpática localizada em uma área montanhosa, a cerca de 1500m de altitude, na região chamada Cameron Highlands.

Tanah Rata fica a cerca de 200 km da capital Kuala Lampur e a cerca de 90 km de Ipoh, a cidade de onde partimos.

O nome “tanah rata” significa terra plana em malaio e se faz referência à área relativamente plana onde a cidade está localizada em meio a essa região montanhosa. 

Primeiras impressões

As trocas de mensagens com o dono do hostel já tinham sido ótimas e já estávamos esperando um pessoal super querido e prestativo.

Mas ainda assim nos surpreendemos com a educação, cordialidade, simpatia e fofura de todas as pessoas que trabalhavam lá.

O hostel por sua vez,  é moderno, confortável, muito limpo e muito grande. O Traveller Bunker é famoso e disputadíssimo na região, está sempre lotado, seja na baixa ou na alta temporada.

E depois dos nossos dias por lá entendemos o porquê: ele é a combinação perfeita de conforto, limpeza, gentileza, simpatia e acolhimento. E é lindo também.

Além de tudo isso ainda tem café da manhã, noites de cinema, trilhas guiadas, um clima ótimo e uma cafeteria deliciosa.

Estrutura e acomodações

O hostel é perfeito, compacto e muito bem pensado. Confortável e funcional, apesar de lotado, nunca tem fila para o banho, por exemplo.  E é extremamente limpo e cheiroso.

As áreas comuns, que eram muitas, são super confortáveis e convidativas: cheias de bancos, pufes, sofás e almofadas para se jogar, curtir, passar o tempo, ler um livro, se reunir ou conversar.

Também tem muitos livros e jogos disponíveis e todos ambientes são muito acolhedores e bonitos. Com plantinhas naturais e grafites nas paredes.

Possui também uma cozinha grande e organizada onde a maioria dos hóspedes e do staff elaboram suas refeições.

Nossos aposentos

Nossas camas eram em um dos dormitórios mistos e eram uma espécie de cápsula.  Contudo, eram amplas, confortáveis e com janela.

Eu sou claustrofóbica e nunca fiquei tão confortável em um hostel como aqui.

Ah mentiraaa!!!  Na Tailândia fomos voluntáros em um hostel maravilhoso chamado Oxotel, que indicamos para vários amigos e todos adoraram! Para saber leia: Voluntariando em Chiang Mai.

O banheiro era compartilhado mas extremamente limpo e organizado. Chuveiros ótimos, água quente e muitos ganchos para pendurar os apetrechos todos.

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Rotina e horário de trabalho

No Traveller Bunker trabalhamos 5 horas durante 5 dias na semana.

Tínhamos um calendário com os horários e eram bem variados. Haviam uns 5 voluntários no total então os horários mudavam para cada um poder trabalhar e curtir a cidade e as trilhas em horários diferentes, o que era ótimo! ♡

Eu fiquei mais na recepção e o Gabi ficou responsável pelas caminhadas guiadas com os hóspedes e pelas noites de cinema! Barbadinha né ?! E ele adorou!

Intercâmbio entre os workaways

É sempre maravilhoso conhecer outros voluntários, e aqui isso foi bem especial. Todos eram gente finíssima e rolou muita troca de informação sobre lugares, descobertas e sobre a vida.

Conhecemos o Nico, que como nós não tem mais casa e viaja o mundo há dois anos.

Foi o Nico que nos recomendou a Guest House em George Town, pois tinha ficado lá e gostado muito da Elaine (passamos 15 dias lá e hoje ela virou nossa amiga♥ ). 

As tarefas como voluntários em Cameron Highlands

Eu – na recepção

O trabalho na recepção as vezes podia ser chato, pois quando não tinha hóspedes para chegar ou sair, não tinha muito o que fazer.

O que também era bom pois podíamos trabalhar no blog ou ler um livro, por exemplo.

Nós, da recepção também fazíamos a Laundry (botar as roupas nas máquinas de lavar) dos hóspedes. O que podia ser terrível, pois Cameron Highlands é uma região para fazer trilhas, então as roupas chegavam molhadas e fedendo muito. ? 

Gabi – como guia e organizador do cinema

O Gabi fez muitas trilhas pela mata guiando os hóspedes. As trilhas eram feitas sempre pela manhã, pois era mais fresco e a tarde sempre chovia.

O bom de fazer a trilha pela manhã era que todos chegavam loucos de fome, e rolava altos almoços com a galera. O mais legal era perceber que as pessoas que faziam a trilha juntos ficavam o restante da estadia reunidos. ♡

Geralmente as pessoas ficam 2 ou 3 noites em Cameron, então sempre havia novos grupos se formando.

Organizar as noites de cinema era um prazer, onde o único trabalho árduo era decidir qual filme escolher. 

Alimentação

A alimentação não estava incluída dessa vez, apenas a estadia.

O que não foi um problema, pois descobrimos que a comida na Malásia é bem barata e comemos muitíssimo bem graças aos restaurantes Indianos! 

Num restaurante indiano por exemplo, um roti com dahl sai por cerca de 1,20 RM (1 real!!) e uma refeição completa e deliciosa na folha da bananeira sai por 7 RM (6,30 reais). 

Também descobrimos uma buffet com comida Malaia, com muitos vegetais e tempeh que salvou a vida quando a gente queria dar uma tempo de comida indiana! 

Saldo e aprendizaos

Fazer voluntário em Cameron Highlands foi surpreendente! Foi a nossa primeira vez como voluntários em um hostel (nunca imaginamos fazer), e foi maravilhoso.

Foi formidável tanto pelas pessoas que conhecemos e pelo jeito como fomos tratados desde o início, e muito também pela tranquilidade do trabalho e pelo conforto. Geralmente fazemos trabalho braçal e ficamos desconfortáveis (hehe).

O que levamos para a vida

Aprendemos a tratar as pessoas com a maior educação e respeito, mesmo que as vezes isso demande um esforço, pois há mesmo muitas pessoas sem noção nesse mundo!

Aprendemos como um hostel gigantesco pode funcionar bem e ser acolhedor. E já podemos ter o nosso próprio um dia! ?

Treinei muito o meu inglês! 

Gabi se divertiu conhecendo gente de todo o mundo e teve belos momentos em meio à natureza exuberante da região. Foi se soltando dia a dia e no final já tava um guia turístico profissional.

Sobre as noites de cinema não vou nem comentar, porque foram um presente e puro deleite, somos apaixonados por cinema. 

Sobre essas pessoas ❤️ 

As gurias do Traeller Bunker nos receberam tão maravilhosamente bem, nos fizeram sentir tão em casa e foram tão fofas, que as vezes é difícil de acreditar que estamos do outro lado do mundo e lidando com desconhecidos. 

E é por esse tipo de experiência que viajamos! Para nos conectar com pessoas, para quebrar barreiras, para se abrir cada vez mais. E só temos a agradecer a tanta gente fenomenal que tem cruzado o nosso caminho.

No final da nossa estadia ganhamos chaveirinhos e uma camiseta em sinal de agradecimento pela nossa ajuda e dedicação. Quanta fofura pra um só lugar! ♡

Gostou do post? Ficou com alguma dúvida?

Também quer fazer work exchange e abrir horizontes? Não sabe por onde começar? Tem medo?

Escreve para gente! Vamos trocar uma idéia e clarear as possibilidades para que isso também seja possível para você. ❤